South America

Projeto Lista Roja de Ecosistemas Brasil

Lista Vermelha de Ecossistemas

As avaliações internacionais de ameaças à biodiversidade estão profundamente atreladas às listas vermelhas de espécies da UICN. No entanto, a informação isolada de espécies não oferece dados suficientes sobre o estado de conservação dos ecossistemas, dos serviços ecossistêmicos e sobre as necessidades de gestão ambiental. Portanto, a aplicação da metodologia de Lista Vermelha de Ecossistemas (LVE) no Brasil, gerando uma avaliação nacional comparável com o resto do mundo, é de grande utilidade para a conservação desses ambientes e para a tomada de decisão em políticas públicas.

Lista roja ecosistemas

Este projeto busca identificar os atores-chave e iniciar um processo de articulação e capacitação dos mesmos para construir a Lista Vermelha de Ecossistemas do Brasil. Objetiva-se a consolidação de uma estratégia de implementação da metodologia da LVE a nível nacional, com a participação de pesquisadores e especialistas, órgãos governamentais, ONGs e setor privado. Além disso, objetiva-se um produto final que sirva de exemplo pioneiro para outros países interessados e contribua para a construção de um cenário de conservação dos ecossistemas a nível global.

Por meio de um amplo debate nacional e de oficinas de capacitação para estruturar uma proposta conjunta de trabalho para adoção e implementação da metodologia em diferentes escalas. Um grupo de trabalho foi formado com o objetivo de discutir as estratégias que seriam utilizadas para a implementação da metodologia da Lista Vermelha de Ecossistemas no Brasil, conduzindo estudos de caso em cinco diferentes regiões do país (São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pantanal e Bacia do Tapajós), que servirão de experiências-base para a aplicação a nível nacional.

Participantes: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio De Janeiro- JBRJ, Instituto Chico Mendes-ICMBio, Ministério do Meio Ambiente-MMA, Fundação Oswaldo Cruz - FioCruz, Universidade de Brasília - UnB, Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo – SEMA/SP, Centro de Pesquisas do Pantanal- CPP/UFMT, Instituto de Pesquisas Ecológicas-IPÊ, Instituto Socioambiental-
ISA, Fundação Biodiversitas, WWF-Brasil, União Internacional para a Conservação da Natureza-UICN Brasil, Sociedade Alemã para Cooperação Internacional-GIZ, Asociación Civil PROVITA.

Doadores: Embaixada do Reino dos Países Baixos no Brasil; Asociación Civil PROVITA; IUCN-NL; e IUCN/WCEM.

Contacto: miguel.moraes@iucn.org

 

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