A redução do desmatamento aliada à restauração de áreas degradadas consiste em uma ótima oportunidade de redução de emissões de gases do efeito estufa no Brasil. Desse modo, há uma necessidade urgente por mapeamento e classificação de áreas degradadas, pesquisa em design de restauração florestal na escala da paisagem e mais atividades de restauração.
Estas ações contribuirão diretamente com avanços relacionados às demandas do novo Código Florestal, das metas do Bonn Challenge, do Plano Nacional de Mudanças Climáticas do país, do Plano ABC para uma Agricultura de Baixo Carbono e do Plano Nacional de Recomposição da Vegetação Nativa.
Com isso, o intuito do projeto é incentivar o estabelecimento de fluxos financeiros que possam viabilizar o aumento de escala e fortalecimento da cadeia produtiva de restauração. No Brasil o projeto será executado na Mata Atlântica. As atividades vão se expandir e se construir a partir do relacionamento já existente entre a UICN e o Pacto de Restauração da Mata Atlântica e as iniciativas em andamento dos parceiros dentro deste bioma.
O projeto está estruturado em três linhas de ação. A primeira é a consolidação de estudos financeiros e análises sobre os gargalos que restringem a estruturação da cadeia produtiva da restauração. A segunda é o estabelecimento de sítios piloto, com a construção de capacidades locais e interação entre setor privado e comunidade, de modo a oferecer experiência para aplicações em grande escala. A terceira consiste na sistematização das lições aprendidas em processos nacionais relevantes, amplificação e disseminação de ferramentas de monitoramento existentes e a incidência política.
Participantes: Instituto Çarakura, IIS, Pacto da Restauração da Mata Atlântica, SMA/SP, Atrium, CEPAN, TNC, WRI, SBF/MMA.
Doador:
Contacto: miguel.moraes@iucn.org